Ao movimento sindical brasileiro
Há 42 dias em greve, os trabalhadores e trabalhadoras em educação pública do estado do Pará têm demonstrado firmeza na exigência de que o governador Simão Jatene – PSDB -, cumpra e o que determina a Lei Nacional do PISO, que vem sendo desrespeitada em nosso estado.
O governo do Estado alega não ter dinheiro para cumprir a Lei, mas é de conhecimento público que dinheiro existe e sobra; basta ver os escândalos de corrupção envolvendo deputados da base governista em recentes escândalos na Assembléia legislativa.
Para além das enormes isenções fiscais dadas às empresas que financiaram a campanha eleitoral do governador tucano, estudos do SINTEPP – Sindicato da Categoria -, demonstram a existência de disponibilidade financeira para pagamento na integralidade da reivindicação de nossa categoria.
Em vez de negociar, o governo Jatene, juntamente com o poder judiciário resolveram, criminalizar nossa greve, julgando abusivo nosso movimento, bem como, bloqueando as contas do sindicato e ameaçando de prisão os dirigentes da entidade. Postura essa que deve ser repudiada pelo conjunto do movimento sindical classista e combativo de nosso país.
Estamos em um momento decisivo de nossa greve. Amanhã 09/11 a categoria conjuntamente com dezenas de entidades sindicais e do movimento estudantil farão mais um ato público na cidade de Belém com o objetivo de forçar uma negociação com o governo e uma saída para o impasse. Nossa vitória na greve será uma vitória dos trabalhadores em educação pública de nosso estado, mas também uma vitória do movimento sindical de nosso país que tem lutado contra a retirada de direitos e conquistas. Nenhum passo daremos atrás.
Diante disso, o SINTEPP, a Intersindical, a Unidos Pra Lutar, CSP-Conlutas, CUT e CTB conclamam todas as entidades sindicais do país a se solidarizarem política e financeiramente com nossa luta.
Pedimos as entidades sindicais que, diante da intransigência do governo em receber a direção da entidade e o comando de greve, exigiram do governo a abertura imediata de negociações com a categoria e o pagamento na integralidade do piso da categoria. Direito não se reduz, amplia-se.
Reivindicamos:
1. Pagamento integral do Piso Nacional Profissional do Magistério
2. Implementação efetiva do PCCR
3. Gestão democrática das escolas do estado
4. Fim da violência nas escolas do estado
5. Não desconto dos dias parado
6. Restabelecimento da Base de Cálculo
Assinam: SINTEPP, Intersindical, Unidos Pra Lutar, CSP-Conlutas, CUT, CTB
Nenhum comentário:
Postar um comentário