Em assembleia quarta-feira, 4/04, cerca de 10mil trabalhadores do município de São Paulo decidiram continuar em greve. Os trabalhadores reivindicam antecipação das parcelas de 10.19% prevista para 2013 e 13.43% prevista para 2014, diminuição do número de alunos por sala, férias coletivas e recesso para todos os trabalhadores dos Centros de Educação Infantil (CEIs) e EMEIs, fim das terceirizações, diminuição do número de alunos por sala entre outras reivindicações. A proposta requentada da Prefeitura de 2011 e não cumprida, foi repudiada pela categoria.
A greve foi votada dia 28/3 após a pauta de reivindicação ter sido entregue em fevereiro. Sem resposta de Kassab/PSD, que no ano de 2011 enrolou a categoria e não cumpriu o acordo assinado, a categoria não teve dúvidas: votou um calendário de lutas para preparar a greve que iniciou dia 2 de abril com o índice excelente de 60% de paralisação já no primeiro dia, sendo ampliado com a ação dos comandos de greve. O presidente do sindicato (PPS) que faz parte da base aliada do prefeito Kassab/PSD, fez várias manobras para não reconhecer a votação expressiva favorável à greve. Mas a categoria, reconhecendo a manobra, começou a gritar greve e não houve outra alternativa se não anunciar a greve.
Kassab/PSD até tentou passar a falsa ideia de que está do lado dos trabalhadores, dizendo que é favorável a férias coletivas na Educação Infantil, mas a categoria não caiu nesse engodo. A Prefeitura deve garantir as férias coletivas e recesso na Educação infantil e garantir também o direito dos pais em ter atendimento nesses períodos.
A Unidos pra Lutar atua no SINPEEM (Sindicato dos Profissionais em Educação no Municipal-SP), com dois diretores, conselheiros regionais e representantes de escola que trabalham para a organização e mobilização da categoria, na construção e ampliação da greve, visitando escolas e participando dos comandos de greve.
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