Dorinaldo Malafaia
Sindesaúde Amapá/Unidos-AP
O desenvolvimento acelerado de Dilma e das empreiteiras não leva em
conta os direitos dos trabalhadores. Mais uma vez, os operários das obras do
PAC estão demonstrando isso. No extremo norte do país, a cidade de Ferreira
Gomes, no Amapá, está sendo palco de mais uma revolta de operários contra as
precárias condições de trabalho impostas nas obras do PAC.
No último dia 03, um grupo de trabalhadores queimou pelo menos 12 alojamentos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica em construção na cidade. A ação ocorreu como protesto contra a péssima condição da comida servida. Depois de atear fogo nos alojamentos, os operários fecharam a BR 156 e foram duramente reprimidos pelo BOPE. 17 pessoas foram presas e permanecem detidas desde o dia do ocorrido, sendo tratados por governo e mídia como criminosos comuns.
No último dia 03, um grupo de trabalhadores queimou pelo menos 12 alojamentos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica em construção na cidade. A ação ocorreu como protesto contra a péssima condição da comida servida. Depois de atear fogo nos alojamentos, os operários fecharam a BR 156 e foram duramente reprimidos pelo BOPE. 17 pessoas foram presas e permanecem detidas desde o dia do ocorrido, sendo tratados por governo e mídia como criminosos comuns.
Estes trabalhadores são presos políticos do governo Dilma, que pretende
dessa forma silenciar quem questiona as relações de trabalho nos canteiros do
PAC. Nada mais cruel e reacionário, a criminalização de quem luta por melhores
condições de trabalho. Assim é em todas as manifestações ocorridas até aqui. Em
Jirau e Santo Antônio, em Belo Monte e agora em Ferreira Gomes, o aparato
repressor é utilizado para frear as mobilizações. Como as burocracias sindicais
estão sendo atropeladas pelos trabalhadores, o governo usa da repressão para
conter as lutas.
Estamos juntos com os operários de Ferreira Gomes. Estes trabalhadores
deram o recado ao governo de que a dinâmica de lutas nas obras do PAC que
começaram em Jirau-RO em 2011 segue. A lógica de superexploração dos
trabalhadores nas obras do PAC só pode ser combatida com a mobilização destes
trabalhadores. A Unidos Pra Lutar se dispõe a colaborar na campanha pela
libertação dos operários presos e para cobrar que as condições de trabalho
melhorem no canteiro. Através do Sindesaúde Amapá, já estamos nos movimentando
para somar na campanha. No próximo dia 18 ocorre um ato pela liberdade dos 17
presos políticos do governo chamamos todos os lutadores a participar. Somos
todos operários!
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