Manifestação também prestou solidariedade aos operários
presos de Ferreira Gomes, no Amapá
Durante a manhã desta quinta-feira, 21/02, o Comitê
Metropolitano Xingu Vivo, junto com diversas entidades dos movimentos sociais
realizaram um ato público em frente a sede do consórcio de Belo em Belém,
denunciando o tráfico humano e a exploração sexual de mulheres e adolescentes
no canteiro de construção da usina.
As entidades protestaram contra as violações de
direitos humanos causada pelos grandes projetos como a construção da usina de
Belo Monte. Após o ato uma comissão foi ao Ministério Público Federal entregar
documento elaborado pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
(SDDH) que solicita a instauração de inquérito para apurar as denúncias e
pedindo federalização da investigação do tráfico de pessoas e exploração
sexual.
Solidariedade aos operários em Ferreira Gomes (AP)
Durante a manifestação, algumas entidades
prestaram solidariedade aos 17 operários da Usina Hidrelétrica de Ferreira
Gomes, no Amapá, que estão presos desde o último dia 03, depois que os mesmos
protestaram contra as péssimas condições de trabalho e a qualidade da
alimentação que é servida no canteiro de obras.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato
dos Servidores Federais (SINTSEP-PA), Cedício Vasconcellos, “as conseqüências do
modelo de desenvolvimento que o governo Dilma impõe sobre a região amazônica
está levando ao aprofundamento de uma crise social na região. O tráfico de
pessoas e a criminalização dos operários que protestam contra a precariedade
nas relações de trabalho são uma realidade desde Jirau e Santo Antônio, em Belo
Monte e em Ferreira Gomes. Temos que seguir denunciando este crime que está
sendo patrocinado por governo e empreiteiras até derrotar este projeto”.
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