terça-feira, 3 de novembro de 2015

Greves da Saúde e da Educação enfrentam os governos Dilma/Rollemberg

A rotina de outubro no Distrito Federal foi de atos, protestos, mobilizações e passeatas somando-se com a realização de um conjunto de assembleias com possibilidade de construção de uma greve geral do funcionalismo público. Dentro desse contexto foi deflagrado um conjunto de greves, destacando-se as greves da Saúde e dos professores.
A defesa da Saúde pública, o pagamento de horas-extras e o reajuste salarial previsto para o início do ano levaram os trabalhadores da Saúde a partirem para o movimento grevista, enquanto que no caso dos professores a última parcela de um reajuste conquista na greve de 52 dias de 2012 previsto para setembro foi simplesmente negado por parte do Governo Rollemberg, fiel aliado e escudeiro do Governo Dilma/Levy. A decretação das greves da Saúde e dos professores foi seguida de uma atividade de radicalizada onde Trabalhadores servidores da saúde e da educação, ocuparam a Câmara Legislativa do DF, para pressionar os deputados distritais a provocar abertura de negociações com o GDF e as 32 categorias em pleno estado de mobilização com apresentação de cronograma de pagamentos dos reajustes previstos. O governador Rollemberg via impressa comunicou que o pagamento do reajuste será para Outubro de 2016, como resposta a categoria em assembleia decidiu pela continuidade da greve.

ABAIXO A REPRESSÃOTODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES


Após 15 dias de greve dos professores a resposta do governo Rollemberg (PSB) não foi o pagamento do reajuste salarial acordado na greve de 2012 e sim uma ação truculenta da Polícia Militar aos moldes do tucano Beto Richa (PSDB) que além de despejar centenas de bombas e balas de borracha nos professores também arrancou vários de seus carros fazendo prisões arbitrarias, imorais e ilegais.
Além do calote dado nos servidores a proposta apresentada pelo governo é a criminalização das greves por meio do corte de ponto, decretação da ilegalidade das greves e agora o uso da força para coagir os trabalhadores em luta.
Nós da Unidos pra Lutar e da Luta Socialista (corrente interna do PSOL) repudiamos a ação da PM a mando do governador e nos solidarizamos com professores. Convocamos todos os lutadores a unificar as lutas e construir a greve geral no DF, e também fazemos um chamado aos sindicatos e comandos de greve declarem sua indignação e que sigam o exemplo dos rodoviários que em solidariedade as prisões e a brutalidade do governador fizeram uma paralisação.

TODO APOIO À GREVE DOS PROFESSORES
UNIFICAÇÃO DAS LUTAS
PAGAMENTO IMEDIATO DO REAJUSTE SALARIAL E TODOS OS DIREITOS
ABAIXO A REPRESSÃO
PELA CONSTRUÇÃO DA GREVE GERAL

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