A rotina de
outubro no Distrito Federal foi de atos, protestos, mobilizações e passeatas
somando-se com a realização de um conjunto de assembleias com possibilidade de
construção de uma greve geral do funcionalismo público. Dentro desse contexto
foi deflagrado um conjunto de greves, destacando-se as greves da Saúde e dos
professores.
A defesa da
Saúde pública, o pagamento de horas-extras e o reajuste salarial previsto para
o início do ano levaram os trabalhadores da Saúde a partirem para o movimento
grevista, enquanto que no caso dos professores a última parcela de um reajuste
conquista na greve de 52 dias de 2012 previsto para setembro foi simplesmente
negado por parte do Governo Rollemberg, fiel aliado e escudeiro do Governo
Dilma/Levy. A decretação das greves da Saúde e dos professores foi seguida de
uma atividade de radicalizada onde Trabalhadores servidores da saúde e da
educação, ocuparam a Câmara Legislativa do DF, para pressionar os deputados
distritais a provocar abertura de negociações com o GDF e as 32 categorias em
pleno estado de mobilização com apresentação de cronograma de pagamentos dos
reajustes previstos. O governador Rollemberg via impressa comunicou que o
pagamento do reajuste será para Outubro de 2016, como resposta a categoria em
assembleia decidiu pela continuidade da greve.
ABAIXO A REPRESSÃOTODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES
Após 15 dias de greve dos professores a
resposta do governo Rollemberg (PSB) não foi o pagamento do reajuste salarial
acordado na greve de 2012 e sim uma ação truculenta da Polícia Militar aos
moldes do tucano Beto Richa (PSDB) que além de despejar centenas de bombas e
balas de borracha nos professores também arrancou vários de seus carros fazendo
prisões arbitrarias, imorais e ilegais.
Além do calote dado nos servidores a
proposta apresentada pelo governo é a criminalização das greves por meio do
corte de ponto, decretação da ilegalidade das greves e agora o uso da força
para coagir os trabalhadores em luta.
Nós da Unidos pra Lutar e da Luta
Socialista (corrente interna do PSOL) repudiamos a ação da PM a mando
do governador e nos solidarizamos com professores. Convocamos todos os
lutadores a unificar as lutas e construir a greve geral no DF, e também fazemos
um chamado aos sindicatos e comandos de greve declarem sua
indignação e que sigam o exemplo dos rodoviários que em solidariedade as
prisões e a brutalidade do governador fizeram uma paralisação.
TODO APOIO À GREVE DOS PROFESSORES
UNIFICAÇÃO DAS LUTAS
PAGAMENTO IMEDIATO DO REAJUSTE SALARIAL E
TODOS OS DIREITOS
ABAIXO A REPRESSÃO
PELA CONSTRUÇÃO DA GREVE GERAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário