terça-feira, 30 de junho de 2020
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Triunfo dos Químicos na Bayer. Apoio aos Metroviários. CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO
Assembléia na Bayer (ex-Monsanto) Químicos SJC/SP
sexta-feira, 26 de junho de 2020
BOLETIM DA UNIDOS PRA LUTAR – Construindo uma Nova Direção Sindical (DF) No 227 Junho de 2020
BOLETIM DA UNIDOS PRA LUTAR – Construindo uma Nova
Direção Sindical (DF)
No 227 Junho de 2020
OPINIÃO
Júlio César Lisboa de Lima Pereira
Professor no Gama/DF,
Mestre em Direitos Humanos pela PPGDH/UnB,
Assistente Social pela SER/UnB,
Socioeducador pela ENS,
Mediador de Conflitos NEP/UnB.
A crise estrutural do
capital
A interpretação da crise atual do
capitalismo configura-se em uma ampliação em larga escala, embalada por um
forte desenvolvimento a nível mundial. As analises atribuídas à crise permite a
concepção de uma conjuntura estrutural, explicita no caos do sistema financeiro
que se manifesta no impasse da economia mundial, abarcando uma perspectiva com
prospecção de consequências devastadoras para o âmbito ambiental, social e
econômico a nível mundial. Podemos correlacionar diretamente aos impactos
gerados pela pandemia de coronavírus no mundo, no levantamento de estratégias
para retomada da economia em detrimento a promoção a saúde e valorização da
vida.
LEIA O TEXTO COMPLETOquinta-feira, 25 de junho de 2020
Campanha Salarial dos Metroviários de SP!
Metroviários de SP, junho de 2020
Campanha
salarial
Governo de São Paulo é
investigado por várias denúncias sobre suspeitas de desvio de dinheiro público
nessa pandemia.
“O Tribunal de Contas do
Estado (TCE) determinou a investigação de irregularidades por parte do governo
do estado de São Paulo na compra sem licitação de 3 mil respiradores da China
ao valor de R$ 550 milhões para o combate à pandemia do coronavírus”. Matéria veiculada no G1 em
maio de 2020
Enquanto isso, ameaça cortar salários e adicionais da
categoria metroviária sobre argumento de que, o estado não tem dinheiro para
manter a folha de pagamento.
Há alguns anos o governo do PSDB e a direção do Metrô
tenta atacar nosso Acordo Coletivo, nunca obteve êxito, agora querem se
aproveitar da pandemia, apelando para comoção dos trabalhadores e,
sarcasticamente apostando que a categoria será incapaz de se organizar,
mobilizar e resistir.
Tal manobra do governo significa manter a farra do
dinheiro público, tirando da empresa estatal para beneficiar as linhas privadas
e os altos salários de cargos comissionados indicados do governo e, desta
forma, desviam recursos que seriam destinados aos trabalhadores.
O transporte público é o segundo maior vetor do novo Coronavírus
depois da área de saúde. E nós metroviários estamos nesse contexto,
transportando diariamente mais de 1 milhão de passageiros, colocando em risco
nossas vidas, vidas da população que utiliza o Metrô e as vidas de nossos
familiares.
E não por acaso, que a categoria protocolou junto a
empresa, que congelasse as negociações na campanha salarial durante a pandemia,
abrindo mão do reajuste durante esse duro período para concentrarmos nossos
esforços no combate da covid 19.
Chegamos a propor um esquema de emergência que priorizasse
transportar os serviços essenciais para evitarmos uma contaminação em massa.
Entendemos que necessitamos de uma quarentena séria, garantindo renda, emprego
e salários para que toda a população fique em casa e, assim, desacelerar a
curva da contaminação que já levou ao óbito mais de 13 mil vidas no Estado de
São Paulo. Dória se iguala ao genocida Bolsonaro nesse quesito.
Sendo assim, não resta outra saída à categoria
metroviária, o ataque ao nosso Acordo Coletivo já está anunciado para o próximo
dia 30, agora é guerra. Estaremos unidos pra lutar pelos nossos direitos e, no
mínimo manter nosso Acordo Coletivo.
Nesse sentido, a diretoria do sindicato precisa ser
firme e se dedicar na mobilização das trabalhadoras e trabalhadores a fim de
organizarmos a greve dia 1° de julho.
Portanto dia 30/06 precisamos lotar a quadra do
sindicato para organizarmos nosso piquete e nos somarmos a luta dos
entregadores de aplicativos para pressionar o governo.
quarta-feira, 24 de junho de 2020
Luta na Vet&Cia contra a exposição ao Covid-19
O Sindicato dos Químicos tem acompanhado e exigido o teste do Covid-19 em todas as empresas químicas da região. Temos realizado muita negociação com as fábricas para a dispensa dos grupos de risco, licença-remunerada, fiscalizado as condições de higiene e o cumprimento dos protocolos sanitários contra a exposição a doença.
Na Vet&Cia, de Jacareí, conseguimos com muita luta e organização dos trabalhadores a higienização completa da unidade e a realização do teste do Covid-19 em todos os trabalhadores e pessoal de apoio que frequenta a unidade (prestadores de serviço etc.).
Na noite de ontem, a empresa avançou na negociação com a direção do Sindicato e atendeu as nossas reivindicações. A saúde dos trabalhadores e trabalhadoras têm que estar acima de qualquer outra ponto.
O protocolo de segurança sanitário na empresa inclui:
1) Higienização em toda a empresa e liberação de todos trabalhadores nesta quarta-feira, 24;
2) Realização de Teste do Covid-19 em todos os trabalhadores, incluindo os terceirizados, prestadores de serviço e portaria;
3) Entrega de todos os resultados do exame em mãos a todos trabalhadores;
4) Monitoramento de um caso já confirmado e de sua família;
5) Realização de campanha contra o Covid-19 dentro da Empresa;
6) Campanha de reeducação do uso do EPC e EPIs.
Parabéns aos trabalhadores por esta conquista. A segurança é dos trabalhadores e dos seus familiares. Todo cuidado é pouco para evitar o risco de contágio e achatar a curva de contaminação no país. Segue a luta!
O Sindicato dos Químicos tem acompanhado e exigido o teste do Covid-19 em todas as empresas químicas da região. Temos realizado muita negociação com as fábricas para a dispensa dos grupos de risco, licença-remunerada, fiscalizado as condições de higiene e o cumprimento dos protocolos sanitários contra a exposição a doença.
Na Vet&Cia, de Jacareí, conseguimos com muita luta e organização dos trabalhadores a higienização completa da unidade e a realização do teste do Covid-19 em todos os trabalhadores e pessoal de apoio que frequenta a unidade (prestadores de serviço etc.).
Na noite de ontem, a empresa avançou na negociação com a direção do Sindicato e atendeu as nossas reivindicações. A saúde dos trabalhadores e trabalhadoras têm que estar acima de qualquer outra ponto.
O protocolo de segurança sanitário na empresa inclui:
1) Higienização em toda a empresa e liberação de todos trabalhadores nesta quarta-feira, 24;
2) Realização de Teste do Covid-19 em todos os trabalhadores, incluindo os terceirizados, prestadores de serviço e portaria;
3) Entrega de todos os resultados do exame em mãos a todos trabalhadores;
4) Monitoramento de um caso já confirmado e de sua família;
5) Realização de campanha contra o Covid-19 dentro da Empresa;
6) Campanha de reeducação do uso do EPC e EPIs.
Parabéns aos trabalhadores por esta conquista. A segurança é dos trabalhadores e dos seus familiares. Todo cuidado é pouco para evitar o risco de contágio e achatar a curva de contaminação no país. Segue a luta!
domingo, 21 de junho de 2020
O Sindicato mais radical dos Estados Unidos está fechando os portos no Dia da Abolição da Escravatura (19/06)
Por PETER COLE – tradução livre
TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2020, 11:56
A indignação com o assassinato policial de George Floyd lançou protestos do Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) em todo o país e no mundo. A maioria das ações está sendo organizada por jovens negros. Enquanto muitos são da classe trabalhadora e pelo menos alguns são anticapitalistas, poucos protestos fazem parte formal do movimento sindical.
Isso pode mudar nesta sexta-feira, quando o sindicato mais radical dos Estados Unidos fechar a porta do país para o mundo, é greve dos portos da Costa Oeste, em solidariedade ao movimento Vidas Negras Importam, no dia que se comemora o fim da escravidão nos Estados Unidos.
Clarence Thomas, trabalhador das docas e ativista de longa data pela igualdade racial e pelo socialismo observou, "será a primeira vez que um sindicato internacional irá parar o trabalho com o objetivo de comemorar o Dia da Abolição da Escravatura" (feriado em memória ao dia 19 de junho de 1865 quando foi proclamado o fim da escravidão).
Thomas, um afro-americano de Oakland, se orgulha de ser membro da terceira geração do Sindicato Internacional dos Trabalhadores das Docas e Armazéns (ILWU). Indiscutivelmente, nenhum sindicato lutou tanto e mais duramente pela igualdade dos negros. Willie Adams, o primeiro presidente internacional negro do sindicato, recentemente declarou: "Nosso sindicato tem uma longa história de enfrentamento ao racismo no trabalho, em nossas comunidades e em todo o mundo".
Por outro lado, a maioria dos sindicatos - hipoteticamente, a voz coletiva dos trabalhadores - parece hesitar em agir. Os manifestantes destruiram a sede da AFL-CIO (maior Central Sindical dos EUA), localizada perto da Casa Branca, embora possa ter sido por engano, talvez seja um símbolo da enorme divisão entre os manifestantes negros e jovens, e os "trabalhadores organizados". No entanto, considere que o AFL-CIO, por mais fraca que pareça, ainda representa 12,5 milhões de trabalhadores. Não há outro movimento maior de pessoas comuns do que os sindicatos. Mas, apesar de seu potencial, os sindicatos estão emitindo declarações bem formuladas, mas fornecendo pouco apoio tangível aos protestos atuais, a maior revolta da classe trabalhadora em duas gerações.
TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2020, 11:56
A indignação com o assassinato policial de George Floyd lançou protestos do Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) em todo o país e no mundo. A maioria das ações está sendo organizada por jovens negros. Enquanto muitos são da classe trabalhadora e pelo menos alguns são anticapitalistas, poucos protestos fazem parte formal do movimento sindical.
Isso pode mudar nesta sexta-feira, quando o sindicato mais radical dos Estados Unidos fechar a porta do país para o mundo, é greve dos portos da Costa Oeste, em solidariedade ao movimento Vidas Negras Importam, no dia que se comemora o fim da escravidão nos Estados Unidos.
Clarence Thomas, trabalhador das docas e ativista de longa data pela igualdade racial e pelo socialismo observou, "será a primeira vez que um sindicato internacional irá parar o trabalho com o objetivo de comemorar o Dia da Abolição da Escravatura" (feriado em memória ao dia 19 de junho de 1865 quando foi proclamado o fim da escravidão).
Thomas, um afro-americano de Oakland, se orgulha de ser membro da terceira geração do Sindicato Internacional dos Trabalhadores das Docas e Armazéns (ILWU). Indiscutivelmente, nenhum sindicato lutou tanto e mais duramente pela igualdade dos negros. Willie Adams, o primeiro presidente internacional negro do sindicato, recentemente declarou: "Nosso sindicato tem uma longa história de enfrentamento ao racismo no trabalho, em nossas comunidades e em todo o mundo".
Por outro lado, a maioria dos sindicatos - hipoteticamente, a voz coletiva dos trabalhadores - parece hesitar em agir. Os manifestantes destruiram a sede da AFL-CIO (maior Central Sindical dos EUA), localizada perto da Casa Branca, embora possa ter sido por engano, talvez seja um símbolo da enorme divisão entre os manifestantes negros e jovens, e os "trabalhadores organizados". No entanto, considere que o AFL-CIO, por mais fraca que pareça, ainda representa 12,5 milhões de trabalhadores. Não há outro movimento maior de pessoas comuns do que os sindicatos. Mas, apesar de seu potencial, os sindicatos estão emitindo declarações bem formuladas, mas fornecendo pouco apoio tangível aos protestos atuais, a maior revolta da classe trabalhadora em duas gerações.
Alguns sindicatos, como o Sindicato dos Professores de Chicago (CTU) e outros estão desafiando ativamente o racismo, a brutalidade policial e outras políticas reacionárias com ações progressivas e inovadoras. Tal militância e radicalismo, não por coincidência, surgiram em sindicatos com um número maior de sócios negros, pardos, imigrantes e mulheres. Ainda assim, a greve nos portos é uma ação que dá um exemplo mais avançado de solidariedade...
sexta-feira, 19 de junho de 2020

Como a
pandemia afeta os trabalhadores e as mulheres trabalhadoras?
Qual é o
caminho para sair da catástrofe?
Por Carmen Carrasco, escritora e jornalista – junho/2020
Estamos enfrentando uma pandemia
que desencadeou a mais grave crise econômica, política, social e de saúde do mundo
desde a Segunda Guerra Mundial e a maior depressão desde 1929, pelo menos.
Martin Wolf, editor do jornal de negócios Financial Times de Londres, disse que
é "o colapso da paz americana", que "a ordem do sistema mundial
do pós-guerra está sendo quebrada" e que é um "colapso sem
precedentes da economia mundial” que levará a profundas mudanças e ao aumento
dos conflitos mundiais.
Na verdade, não é nenhuma surpresa. A pandemia
foi prevista muitos anos antes... CLIQUE E LEIA TEXTO COMPLETO
domingo, 14 de junho de 2020
terça-feira, 9 de junho de 2020
Sindicato dos Químicos ligado a CSP CONLUTAS, derrota MP 936 e inicia debate na categoria pelo Fora BOLSONARO e Mourão!
Nesta terça feira (09/06) a Direção do Sindicato dos Trabalhadores Químicos de São José dos Campos e Região-SP fez assembleia da categoria na porta da fábrica Tarkket (Multinacional Francesa) localizada na cidade de Jacareí (Vale do Paraíba paulistano) aprovou assinatura do acordo com as seguintes conquistas:
- RASGAR 43 CONTRATOS DE TRABALHO JÁ ASSINADOS QUE PREVIAM A MP 936: Com a garantia de nenhuma aplicação na fábrica;
- REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO: Será reduzido em 25% a jornada de trabalho com garantia de 100% do salário;
- ESTABILIDADE DE EMPREGO: Está garantido estabilidade de emprego para todos os trabalhadores até 1º de setembro.
Através da mobilização dos trabalhadores a empresa também foi obrigada a realizar exame para COVID19 em todos os trabalhadores, na ocasião foi votado o Fora Bolsonaro, Mourão e o ajuste fiscal! O objetivo do sindicato é fazer essa discussão em toda a base química da região.
Texto: Unidos Pra Lutar
Crédito de fotos: Sindicato dos Químicos
sexta-feira, 5 de junho de 2020
quarta-feira, 3 de junho de 2020
Vidas Negras Importam
A
indignação popular se iniciou em Mineápolis, onde uma delegacia foi incendiada,
além de postos de gasolina, bancos e outros prédios; houve saques e confrontos com
a polícia. Rapidamente os protestos se espalharam pelo país, em plena pandemia.
Multidões pedem o fim da violência
policial e do racismo, aos gritos de: "Black Lives Matter" - Vidas
Negras Importam. Mais de 30 cidades foram tomadas pelos manifestantes que
incendiaram ou quebraram dezenas de viaturas policiais. Dentre as principais
cidades estão, Detroit, Los Angeles, Dallas e Nova York. Centenas de pessoas ocuparam
o prédio da CNN em Atlanta. Em Washington, centenas de manifestantes se
dirigiram à Casa Branca. O governo aterrorizado ordenou um cerco policial. As
declarações de Trump, que chamou os manifestantes de delinquentes e anunciou
que os receberia “com os cães mais cruéis e as armas mais ameaçadoras",
acirraram ainda mais os ânimos.
Até o momento
duas pessoas morreram nos enfrentamentos com a polícia, vários policiais
ficaram feridos e 1.300 manifestantes foram presos. A força da insurreição
popular já levou à prisão um dos quatro policiais, preso sob a acusação de
homicídio culposo (sem intenção matar), mas isso foi muito pouco, após décadas
de racismo capitalista.
Os protestos
se agudizam, pois não faltam motivações. O maior número de mortes nos EUA por
Covid 19 ocorre entre os negros, que quase não recebem testes, quando o país ultrapassa
a marca de 100 mil mortos pela doença; a proporção de negros assassinados pela
polícia equivale a mais que o dobro de brancos. Os negros que estão morrendo,
em sua ampla maioria, são pobres e trabalhadores.
Trump alimenta
os supremacistas brancos e toda forma de racismo e aplica um duro Plano de
Ajuste contra o povo para sustentar os lucros do capitalismo norte-ameircano,
provocando recessão, desemprego, falta de serviços públicos que afeta os mais
pobres. Isso potencializa a rebelião de pobres, negros e negras, trabalhadores
e trabalhadoras que denunciam essa guerra social, de classe e de raça, dos de
cima contra os de baixo.
Execuções
racistas por parte da polícia causam indignação tanto no Brasil quanto nos EUA.
O assassinato de Marielle Franco é emblemático. Mulher negra, ativista de
Direitos Humanos. No Brasil, a cada 23 minutos, um jovem negro é morto, muitas
vezes atingido pelas costas, como aconteceu com o adolescente João Pedro (14),
morto dentro de casa (18/5/2020) em uma ação conjunta da polícia civil e
militar, no Rio de Janeiro. Dois dias depois (20/5), outro João, também no Rio,
João Victor (18) foi atingido pela polícia durante a distribuição de cestas
básicas por uma ação social.
O Estado é
responsável por essas mortes, determinadas pelo racismo estrutural do capitalismo
que promove o extermínio do povo negro mundo afora. A batalha contra o racismo
nos Estados Unidos e no Brasil é uma só. Basta! Justiça para estes e de tantos
outros negros e negras assassinados pelo Estado capitalista em todas as partes
do mundo. O racismo e a exploração dos trabalhadores só acabarão quando o
capitalismo for derrotado e uma sociedade socialista garantir igualdade a todos
e o fim da discriminação pela cor da pele, gênero, credo e orientação sexual.
Chega de
racismo! Vidas negras importam!
Fora Trump!
Fora Bolsonaro e Mourão!
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