terça-feira, 12 de novembro de 2013

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO NO PARÁ MANTÊM GREVE DA CATEGORIA

Em Assembléia Geral realizada hoje (12/11) os mais de 2500 trabalhadores em educação decidiram manter a greve da categoria que já dura 51 dias. 

Pela primeira vez desde quando se iniciou a greve da categoria, houve divergência a cerca da manutenção ou não do movimento entre membros da direção do sindicato e também do comando de greve. "Nossa greve já é vitoriosa, mas, podemos arrancar muito mais do governo. ele diz que não tem dinheiro para pagar os R$ 72 milhões do retroativo do nosso piso, mais ficou demonstrado através do Ministério Público e também da Assembleia Legistativa, que o governo tem mais de R$ 2 bilhões em aplicações financeiras sem rubrica alguma, também tem R$ 600 milhões arrecadado com a taxa mineral, portanto o governo mente para nossa categoria. Queremos a regulamentação de nossa Jornada de Trabalho com 1/3 de hora atividade e um PCCR unificado. Nossa greve segue firme e não temos porque recuar. A greve continua - Jatene a culpa é tua!" disse a Professora Silvia Leticia - Secretaria Geral do SINTEPP ao defender a manutenção do movimento e rebater os argumentos de dirigentes do sindicato que defendiam o fim da greve.

Foi a maior assembléia da categoria até o momento, e também a mais representativa, cerca de 40 municípios se fizeram presentes. A direção Majoritária do Sindicato, que é proporcional, tinha outra posição e o comando de greve em sua maioria era a favor da continuidade do movimento.

Com a manutenção da greve, amanhã (13/11) a direção do sindicato juntamente com o comando e ativistas da greve irão visitar os Distritos Administrativos e municípios que conformam a Região Metropolitana de Belém, bem como os municípios do interior do estado com o objetivo de convencer um pequeno setor da categoria que pressionados pelas ameaças do governo do estado como o de corte do ponto, etc. voltaram ao trabalho nessa segunda-feira (11/11). 

VEJA FOTOS DA ASSEMBLEIA OCORRIDA AGORA A POUCO:

ASSEMBLEIA VOTA CONTINUIDADE DA GREVE DA EDUCAÇÃO NO PARÁ
PROFESSORA SILVIA LETICIA - SECRETARIA GERAL DO SINTEPP

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO LOTARAM ASSEMBLÉIA

CATEGORIA COMPARECEU EM MASSA PARA DECIDIR CONTINUAR A GREVE



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

GREVE GERAL DO FUNCIONALISMO PÚBLICO ESTADUAL


TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO EM GREVE FAZEM ATO PÚBLICO PARA DENUNCIAR MORTES DE POLICIAIS


A EDUCAÇÃO E A SEGURANÇA PÚBLICA DE LUTO NO PARÁ
PROFESSORES DENUNCIARAM A INSEGURANÇA NO ESTADO
 
VELAS ACESAS PARA LEMBRAR A MORTE DOS 34 POLICIAIS ASSASSINADOS
COMOÇÃO EM HOMENAGEM A FELICIANA E AOS 34 POLICIAS MORTOS EM 2013






PARÁ: GREVE GERAL DO FUNCIONALISMO PÚBLICO ESTADUAL

UNIR O FUNCIONALISMO PÚBLICO ESTADUAL EM UMA MESMA LUTA
GREVE GERAL PARA DERROTAR O GOVERNADOR JATENE.
GARANTIR MELHORES SALÁRIOS, CONDIÇÕES DE TRABALHO E SERVIÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE PARA A POPULAÇÃO!

A greve da educação ultrapassa os 45 dias. O estado do Pará vive um verdadeiro caos. A intransigência do governo do estado do PSDB fez com que o mesmo tentasse por diversas vezes criminalizar o movimento através da justiça estadual, que considerou a greve abusiva antes mesmo de começar; da mídia e do Ministério Público. Essa tentativa fracassou pelo poder de mobilização da categoria que está realizando grandes marchas e assembleias, bloqueou rodovias e ocupou a Secretaria de Educação e nessa semana a Assembleia legislativa do Estado para forçar uma negociação.

Além da situação da educação, os demais serviços públicos estão abandonados. O objetivo do governo é a privatização de áreas com a saúde. O Pronto Socorro Municipal da 14 tem sido a melhor expressão da crise que vive a administração pública com a falta de elementos básicos para o atendimento da população como soro, gaze ou dipirona.   Os servidores já fizeram diversas protestos e pedem intervenção federal no hospital. Essa semana os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Endemias entraram em greve contra as precárias condições de trabalho e o assédio moral.

A segurança pública também é alvo direto da política de precarização do governo do estado. Nessa quinta-feira, 07/11, no comércio de Belém, o cabo da Polícia Militar Antônio Helio e sua companheira, Feliciana Mota dirigentes da Associação dos Policiais Militares, foram vítimas da violência urbana. Feliciana acabou falecendo. Chega a 34 o número de policiais assassinados somente esse ano. Além do mais o número de homicídios subiu 200% em um ano segundo a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última terça-feira, 05/11, pelo Ministério da Justiça. Para garantir a segurança da população seria necessário de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis um efetivo de 5 a 6 mil policiais para atender a população. Hoje, o estado do Pará conta com 2.400.

Diante dessa situação, na noite dessa quinta-feira, 07/11, no auditório do Sindicatos dos Servidores Federais (SINTSEP/PA) o SINDPOL, junto com oito associações militares, entre elas a ADDMIPA, ligada a Unidos Pra Lutar, realizaram uma coletiva de imprensa convocando toda a categoria da Policiais Civis e Bombeiros Militares para assembleia geral que decida sobre a possibilidade de uma greve geral unificada. A coletiva ocorreu com a presença de 5 entidades sindicais ligadas ao serviço público: SINTSEP (Servidores Federais), SINTEPP (Educação), representado por sua Secretária Geral, professora Silvia Leticia, Sindetran, SINDPOL (Polícia Civil), SEPUB; mais a presença da Associação dos Concursados (ASCONPA), Associação dos Servidores da Saúde do Município (ASSESMUB) e DCE Unama.

Para a professora Silvia Leticia, estão dadas as condições para construirmos uma greve geral do funcionalismo estadual. "Somos diversas categorias que estão em luta. Temos um mesmo inimigo, o governador Simão Jatene, que investe R$ 0,33 centavos por pessoa em serviços públicos e diz não ter recursos para atender os professores, mas guarda R$ 1,9 bilhão em aplicações financeiras."

Silvia disse ainda que "As associações e entidades sindicais e estudantis fazem o chamado para as assembleias que ocorrerão amanhã na ALEPA a partir das 15h para debater a possibilidade de greve geral no serviço público estadual. 





VEJA FOTOS DA COLETIVA A IMPRENSA


















quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ASSEMBLEIA GERAL MANTÊM GREVE DA EDUCAÇÃO

Mais de 2 mil trabalhadores em educação estiveram presentes na Assembléia Geral ocorrida no dia de ontem (06/11) que manteve não somente a greve da categoria como também a ocupação do prédio da ALEPA (Assembleia Legislativa).









TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO EM GREVE OCUPAM ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARÁ




Os trabalhadores em educação pública do estado do Pará em greve fazem 45 dias ocuparam na manhã do dia 05/11 o prédio da Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA). Segundo o SINTEPP (Sindicato da categoria) a ocupação tem como objetivo pressionar o governador Simão Jatene (PSDB) a atender as reivindicações da categoria. "O governo não atende nossas reivindicações, diz que não tem dinheiro em caixa, que está comprometido com o ajuste fiscal do governo Dilma (PT/PMDB) para sair da crise econômica. Nós trabalhadores em educação não vamos pagar a conta dessa crise. Queremos melhorias em nossas condições de trabalho, reforma nas escolas e o pagamento dos R$ 72 milhões de reais que o governo nos deve do retroativo de nosso piso salarial.  Nós não aceitamos mas negociar com os secretários de governo que só tem nos enrolado.  nossa conversa agora é diretamente com o governador. Essa é a posição não só do SINTEPP, mas das entidades que também estão em luta em nosso estado como o SINDTRAN, os Agentes Comunitários de Saúde, o Sindicato dos Policiais Civis e muitas outras", disse a professora Silvia Leticia Secretária Geral do SINTEPP e do comando de greve da categoria. 

A luta dos trabalhadores em educação tem procurado se unificar com os trabalhadores do DETRAN, da Policia Civil, Agentes Comunitários de Saúde, ADPARÁ e da saúde. "Estamos unificando nossas mobilizações contra o inimigo maior da população e dos servidores públicos estaduais ou o governador Jatene atende nossas reivindicações ou vamos parar o estado. conclui Silvia Letícia.

VEJA FOTOS DA OCUPAÇÃO DA ALEPA PELOS EDUCADORES E DO ATO DE SOLIDARIEDADE REALIZADO NO DIA 06/11 PELO SINDPOL E SINDTRAN.