UNIR O
FUNCIONALISMO PÚBLICO ESTADUAL EM UMA MESMA LUTA
GREVE GERAL
PARA DERROTAR O GOVERNADOR JATENE.
GARANTIR MELHORES SALÁRIOS, CONDIÇÕES DE
TRABALHO E SERVIÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE PARA A POPULAÇÃO!
A greve da educação ultrapassa os 45 dias. O estado do Pará vive
um verdadeiro caos. A intransigência do governo do estado do PSDB fez com que o
mesmo tentasse por diversas vezes criminalizar o movimento através da justiça
estadual, que considerou a greve abusiva antes mesmo de começar; da mídia e do
Ministério Público. Essa tentativa fracassou pelo poder de mobilização da
categoria que está realizando grandes marchas e assembleias, bloqueou rodovias
e ocupou a Secretaria de Educação e nessa semana a Assembleia legislativa do
Estado para forçar uma negociação.
Além da situação da educação, os demais serviços públicos estão
abandonados. O objetivo do governo é a privatização de áreas com a saúde. O
Pronto Socorro Municipal da 14 tem sido a melhor expressão da crise que vive a
administração pública com a falta de elementos básicos para o atendimento da
população como soro, gaze ou dipirona. Os servidores já fizeram
diversas protestos e pedem intervenção federal no hospital. Essa semana os
Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Endemias entraram em
greve contra as precárias condições de trabalho e o assédio moral.
A segurança pública também é alvo direto da política de
precarização do governo do estado. Nessa quinta-feira, 07/11, no comércio de
Belém, o cabo da Polícia Militar Antônio Helio e sua companheira, Feliciana
Mota dirigentes da Associação dos Policiais Militares, foram vítimas da
violência urbana. Feliciana acabou falecendo. Chega a 34 o número de policiais
assassinados somente esse ano. Além do mais o número de homicídios subiu 200%
em um ano segundo a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública,
divulgado na última terça-feira, 05/11, pelo Ministério da Justiça. Para
garantir a segurança da população seria necessário de acordo com o Sindicato
dos Policiais Civis um efetivo de 5 a 6 mil policiais para atender a população.
Hoje, o estado do Pará conta com 2.400.
Diante dessa situação, na noite dessa quinta-feira, 07/11, no auditório do Sindicatos dos
Servidores Federais (SINTSEP/PA) o
SINDPOL, junto com oito associações militares, entre elas a ADDMIPA, ligada a
Unidos Pra Lutar, realizaram uma coletiva de imprensa convocando toda a
categoria da Policiais Civis e Bombeiros Militares para assembleia geral que
decida sobre a possibilidade de uma greve geral unificada. A coletiva ocorreu
com a presença de 5 entidades sindicais ligadas ao serviço público: SINTSEP
(Servidores Federais), SINTEPP (Educação),
representado por sua Secretária Geral, professora Silvia Leticia, Sindetran,
SINDPOL (Polícia Civil), SEPUB; mais a presença da Associação dos Concursados
(ASCONPA), Associação dos Servidores da Saúde do Município (ASSESMUB) e DCE
Unama.
Para a
professora Silvia Leticia, estão dadas as condições para construirmos uma greve
geral do funcionalismo estadual. "Somos diversas categorias que estão em
luta. Temos um mesmo inimigo, o governador Simão Jatene, que investe R$ 0,33
centavos por pessoa em serviços públicos e diz não ter recursos para atender os
professores, mas guarda R$ 1,9 bilhão em aplicações financeiras."
Silvia disse ainda que "As associações e entidades sindicais e estudantis fazem
o chamado para as assembleias que ocorrerão amanhã na ALEPA a partir das 15h
para debater a possibilidade de greve geral no serviço público estadual.
VEJA FOTOS DA COLETIVA A IMPRENSA
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