quarta-feira, 2 de outubro de 2013

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO NO PARÁ: A GREVE CONTINUA!

Trabalhadores em Educação votam em Assembleia Geral ocorrida hoje (02/10)
continuidade da greve da categoria.
Silvia Letícia - Sec. Geral do SINTEPP 
e Coordenação da Unidos Pra Lutar
          Os trabalhadores em educação no estado do Pará, votaram em assembléia massiva ocorrida no dia de hoje (02/10) a continuidade da greve da categoria.
    Participaram da assembléia mais de 1500 trabalhadores em educação que rejeitaram por unanimidade a proposta do governador Jatene (PSDB) de reformulação da jornada de trabalho e da hora atividade da categoria. O governo também não apresentou nenhuma proposta de pagamento do retroativo quando da implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) que corresponde ao valor de R$ 72 milhões no período de 2008 quando a lei entrou em vigor à 2011 data em que o governo começou a pagar o piso nacional da categoria.
        "Os trabalhadores em educação não vão pagar a conta da crise. O governo diz que não tem dinheiro, mais são milhões que não são arrecadados para os cofres públicos devido as isenções fiscais dadas por esse governo as empresas que financiaram sua campanha. O governo também diz que está dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, outra grande mentira, porque esse mesmo governo anunciou recorde de arrecadação no ano de 2012 e não tem concurso público para repor os trabalhadores que se aposentaram nos últimos anos, em sua ampla maioria por adoecimento. O governo diz que não pode pagar a diferença da implementação do Piso porque não tem dinheiro, mas tem crescido dentro do governo os cargos de confiança com altíssimos salários. Por isso a greve continua até que nossa pauta seja atendida". disse Silvia Letícia Secretária Geral do SINTEPP e da Coordenação da UNIDOS PRA LUTAR ao defender a continuidade da greve na assembléia de hoje.
        Na assembléia foi votado por unanimidade uma moção de solidariedade aos trabalhadores da educação do município do Rio de Janeiro (RJ) e na ocasião além do repúdio a ação truculenta do governador Sergio Cabral e do Prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, foi lançada pela UNIDOS PRA LUTAR e pelo coletivo estudantil VAMOS À LUTA a campanha "OPERAÇÃO: RESPEITO À EDUCAÇÃO".

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