O projeto de lei 141-G, o mesmo que alterou a lei 13.909/2001, segundo o governo do estado para adequá-la à Lei do Piso em 15/12/2011, na verdade promove um rebaixamento do plano de cargos e salários do magistério em Goiás. O pretenso “aumento” propagado cinicamente pelo governador Marconi Pirillo e seu assecla Thiago Peixoto, toma como referência o profissional de educação PI (nível médio, magistério), sobre os demais cargos PII, PIII e PIV incidirá o efeito cascata, o que a mídia não mostra é que existem tão somente 923 profissionais PI em toda a rede, enquanto os demais somam cerca de 28 mil, só o PI não será prejudicado, o PII perderá R$ 73,26, o PIII R$ 98,36 e o PIV R$ 110,90 em relação ao valor previsto pelo MEC para 2012 que é de aproximadamente R$ 1.384,99.
Mas o desrespeito não para por aí, de acordo com o projeto original, a especialização perde status de titularidade, como mestrado e doutorado, sendo incorporada como gratificação, se antes o especialista ganhava por 40 horas o equivalente a R$ 3,099,16, com o novo projeto ele deixaria de ser PIV e passaria a ganhar o piso do PIII de aproximadamente R$ 2.016,03, com uma perda de mais de R$ 1.000,00. Os mestres e doutores também perderiam perto de R$ 800,00. O mestre passaria a ter um reajuste de 10% do salário, mais ou menos R$ 227, 30, enquanto o doutor de 20% cerca de R% 454,61, o efeito imediato dessa lei será a fuga desses profissionais do serviço publico, ocasionando uma enorme perda na qualidade de ensino de nossas escolas estaduais. Essa lei pode se aplicar, ao contrário do que muitos pensam, a todos os profissionais da educação no estado de Goiás, não só os que ingressarão no serviço público, já que a lei só não pode retroagir para prejudicar na esfera criminal.
Em relação à matriz curricular, os danos seriam irreparáveis, Filosofia e Sociologia seriam semestrais, quer dizer os professores dessas disciplinas, de importância estratégica para a compreensão da sociedade, só teriam vaga garantida na escola durante um semestre, depois teriam que procurar outras escolas. Língua estrangeira, Arte, e Educação Física passariam a ser opcionais.
Em função disso é mais do que urgente a união de todos os servidores públicos, das três esferas, sindicatos de luta, partidos e movimentos conformando uma frente única para lutar contra mais essa agressão do governo do estado. Ajude a divulgar esse informativo a fim de sensibilizar a sociedade e desmascarar esse governo privatista e inimigo dos trabalhadores.
FRED.
UNIDOS PRA LUTAR
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