O prefeito de
São Sebastião, Ernane Primazzi (PSC), convocou um aparato policial para tentar
intimidar os servidores que aderiram a greve, deflagrada pelo Sindserv
(Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) e que contou com apoio dos
representantes da Unidos pra Lutar.
Pelo menos seis
viaturas da Polícia Militar e duas da Guarda Civil Municipal foram mobilizadas
pela administração. Além disso, chefes comissionados tentaram, sem sucesso, coagir e a ameaçar a categoria.
Mais de 100
servidores das Secretarias das Regionais (Centro, Costa Norte e Costa Sul) e
Administração (Garagem) se mantiveram firmes mesmo com a pressão e aderiram ao
movimento.
O
alcaide quis ainda desqualificar o movimento grevista. “Na verdade não é uma greve de servidores,
é uma greve do Sindicato, é uma manifestação política”.
O
Sindserv mais uma vez lamenta as inverdades proferidas pelo administrador, que
insiste em não honrar os compromissos com o servidor.
Iniciamos
a campanha salarial de reposição aos servidores em 2014. E desde lá, a
administração só nos concedeu apenas 6,28% (referente a 2014), restando ainda
cerca de 10% (referente a 2015), o que nos é garantido por lei.
As
tentativas de diálogo com a administração foram feitas, porém o administrador
continua vinculando nossa reposição ao pagamento do IPTU da Petrobras. Não
somos servidores da Petrobras e sim da Prefeitura de São Sebastião.
E
aí, quem não cumpriu com a promessa? Mesmo com ameaças e perseguições, a luta
vai continuar.
“Mesmo com o
assédio aos servidores, conseguimos dar o recado da insatisfação da categoria.
Se a administração não conversa é porque não quer dar a reposição”, disse a
presidente do Sindserv, Audrei Guatura.
A administração
deve cerca de 10% de reposição para a categoria, referente à inflação de 2015.
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