Metroviários de SP, junho de 2020
Campanha
salarial
Governo de São Paulo é
investigado por várias denúncias sobre suspeitas de desvio de dinheiro público
nessa pandemia.
“O Tribunal de Contas do
Estado (TCE) determinou a investigação de irregularidades por parte do governo
do estado de São Paulo na compra sem licitação de 3 mil respiradores da China
ao valor de R$ 550 milhões para o combate à pandemia do coronavírus”. Matéria veiculada no G1 em
maio de 2020
Enquanto isso, ameaça cortar salários e adicionais da
categoria metroviária sobre argumento de que, o estado não tem dinheiro para
manter a folha de pagamento.
Há alguns anos o governo do PSDB e a direção do Metrô
tenta atacar nosso Acordo Coletivo, nunca obteve êxito, agora querem se
aproveitar da pandemia, apelando para comoção dos trabalhadores e,
sarcasticamente apostando que a categoria será incapaz de se organizar,
mobilizar e resistir.
Tal manobra do governo significa manter a farra do
dinheiro público, tirando da empresa estatal para beneficiar as linhas privadas
e os altos salários de cargos comissionados indicados do governo e, desta
forma, desviam recursos que seriam destinados aos trabalhadores.
O transporte público é o segundo maior vetor do novo Coronavírus
depois da área de saúde. E nós metroviários estamos nesse contexto,
transportando diariamente mais de 1 milhão de passageiros, colocando em risco
nossas vidas, vidas da população que utiliza o Metrô e as vidas de nossos
familiares.
E não por acaso, que a categoria protocolou junto a
empresa, que congelasse as negociações na campanha salarial durante a pandemia,
abrindo mão do reajuste durante esse duro período para concentrarmos nossos
esforços no combate da covid 19.
Chegamos a propor um esquema de emergência que priorizasse
transportar os serviços essenciais para evitarmos uma contaminação em massa.
Entendemos que necessitamos de uma quarentena séria, garantindo renda, emprego
e salários para que toda a população fique em casa e, assim, desacelerar a
curva da contaminação que já levou ao óbito mais de 13 mil vidas no Estado de
São Paulo. Dória se iguala ao genocida Bolsonaro nesse quesito.
Sendo assim, não resta outra saída à categoria
metroviária, o ataque ao nosso Acordo Coletivo já está anunciado para o próximo
dia 30, agora é guerra. Estaremos unidos pra lutar pelos nossos direitos e, no
mínimo manter nosso Acordo Coletivo.
Nesse sentido, a diretoria do sindicato precisa ser
firme e se dedicar na mobilização das trabalhadoras e trabalhadores a fim de
organizarmos a greve dia 1° de julho.
Portanto dia 30/06 precisamos lotar a quadra do
sindicato para organizarmos nosso piquete e nos somarmos a luta dos
entregadores de aplicativos para pressionar o governo.
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