quinta-feira, 25 de junho de 2020

Campanha Salarial dos Metroviários de SP!


Metroviários de SP, junho de 2020
Campanha salarial
Governo de São Paulo é investigado por várias denúncias sobre suspeitas de desvio de dinheiro público nessa pandemia.
“O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a investigação de irregularidades por parte do governo do estado de São Paulo na compra sem licitação de 3 mil respiradores da China ao valor de R$ 550 milhões para o combate à pandemia do coronavírus”. Matéria veiculada no G1 em maio de 2020
Enquanto isso, ameaça cortar salários e adicionais da categoria metroviária sobre argumento de que, o estado não tem dinheiro para manter a folha de pagamento.
Há alguns anos o governo do PSDB e a direção do Metrô tenta atacar nosso Acordo Coletivo, nunca obteve êxito, agora querem se aproveitar da pandemia, apelando para comoção dos trabalhadores e, sarcasticamente apostando que a categoria será incapaz de se organizar, mobilizar e resistir.
Tal manobra do governo significa manter a farra do dinheiro público, tirando da empresa estatal para beneficiar as linhas privadas e os altos salários de cargos comissionados indicados do governo e, desta forma, desviam recursos que seriam destinados aos trabalhadores.
O transporte público é o segundo maior vetor do novo Coronavírus depois da área de saúde. E nós metroviários estamos nesse contexto, transportando diariamente mais de 1 milhão de passageiros, colocando em risco nossas vidas, vidas da população que utiliza o Metrô e as vidas de nossos familiares.
E não por acaso, que a categoria protocolou junto a empresa, que congelasse as negociações na campanha salarial durante a pandemia, abrindo mão do reajuste durante esse duro período para concentrarmos nossos esforços no combate da covid 19.
Chegamos a propor um esquema de emergência que priorizasse transportar os serviços essenciais para evitarmos uma contaminação em massa. Entendemos que necessitamos de uma quarentena séria, garantindo renda, emprego e salários para que toda a população fique em casa e, assim, desacelerar a curva da contaminação que já levou ao óbito mais de 13 mil vidas no Estado de São Paulo. Dória se iguala ao genocida Bolsonaro nesse quesito.
Sendo assim, não resta outra saída à categoria metroviária, o ataque ao nosso Acordo Coletivo já está anunciado para o próximo dia 30, agora é guerra. Estaremos unidos pra lutar pelos nossos direitos e, no mínimo manter nosso Acordo Coletivo.
Nesse sentido, a diretoria do sindicato precisa ser firme e se dedicar na mobilização das trabalhadoras e trabalhadores a fim de organizarmos a greve dia 1° de julho.
Portanto dia 30/06 precisamos lotar a quadra do sindicato para organizarmos nosso piquete e nos somarmos a luta dos entregadores de aplicativos para pressionar o governo.

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