Por: Angelo Balbino - Unidos pra
LutarCST/PSOL/DF
Em
Janeiro e Fevereiro de 2015 o Distrito Federal viveu uma série de mobilizações,
greves, manifestações, protestos, atos públicos e passeatas contra os desmandos
do Governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Os atrasos dos salários de dezembro e
janeiro, o não pagamento do 13o, 1/3 de Férias e a rescisão
dos professores em contrato temporário levaram a categoria do magistério
público protagonizarem diversos e heroicos enfretamentos contra o Governo do
Distrito Federal.
Ao lado
do GDF a direção do Sindicato dos Professores do Distrito Federal mostrou sua
total falta de condição de mobilizar a categoria que constantemente recusava as
propostas e os discursos de que “momento é delicado e exige um pacto todos por
Brasília”, feito pelo GDF e reproduzido pelo Sinpro-DF, que se vendo
encurralado pela categoria era obrigado a seguir com fortes mobilizações.
Muitas
lutas fizeram o GDF cumprir sua responsabilidade é pagar o que era devido aos
professores, mas o total de pagamento dos atrasados só será sanado em junho.
Agora
as mobilizações se reiniciam. No mês de maio acontecerão as assembleias
regionais onde finalmente começaremos a elaborar a Pauta da Campanha Salarial
2015, mais do que nunca as escolas e os professores viverão um intenso debate e
mobilização para novamente mostrar disposição de luta, tanto para o Governo do
Distrito Federal com para a própria direção do Sindicato dos Professores do DF.
As assembleias regionais deverão elaborar a pauta da campanha salarial seguindo
como êxitos temáticos principais: Salário e Benefícios, Qualidade Social e
Gestão Democrática na Educação, Formação e Saúde do Trabalhador em Educação.
Para debater com o GDF a campanha salarial foi escolhido em Assembleia Geral da
Categoria uma Comissão de Negociação com cinco integrantes da base, onde a
Oposição de Esquerda à atual direção do Sinpro-DF elegeu um membro efetivo e a
primeira suplente, onde a Unidos pra Lutar apoiou a
candidatura da companheira Juliana Freitas, que teve significativa participação
e efetividade nas mobilizações do início do ano e conseguiu ficar em segundo
lugar entre os candidatos do PSOL à Comissão de Negociação.
Sabemos
que o que nos espera no ano de 2015 são mais mobilizações, greves,
manifestações, protestos, atos públicos e passeatas, e a Unidos pra Lutar já se
apresenta para estar a frente da luta da categoria tanto para o enfretamento
contra o Governo Rollemberg/Dilma com para o enfrentamento contra a burocrática
direção do Sinpro-DF que tem muito mais interesse em manter seus privilégios de
burocracia e se manter de bem com o GDF do que defender de forma veemente a categoria
do magistério público do DF. Desde já a Unidos pra Lutar se soma as
professoras e aos professores em defesa da Educação Pública, Gratuita e de Boa
Qualidade.
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