Alckmin provocou nossa categoria, escolheu os Metroviários para dar um recado ao conjunto da classe trabalhadora de São Paulo e do país de que os trabalhadores não podem lutar pelos seus direitos. Por isso, hoje a principal tarefa de cada trabalhador e cada ativista dos movimentos sociais em luta, é cercar de solidariedade os metroviários e lutarmos juntos pela reintegração dos demitidos.
A “justiça” mostrou mais uma vez que tem lado. Além de não fazer nada perante as demissões, aplica multas milionárias ao Sindicato dos Metroviários punindo a categoria pela greve. A mesma “justiça” que deixa soltos os responsáveis pela roubalheira dos tucanos no Metro, atua agora contra os trabalhadores e em defesa deste governo corrupto.
Se não reintegrar, São Paulo vai parar!
A assembleia do dia 09/06, terça-feira, votou pela suspensão da greve até o dia 11/06 e, caso não forem readmitidos nossos companheiros, greve a partir do dia 12/06, que é o primeiro dia da Copa da FIFA.
Precisamos fortalecer a assembleia de hoje (11/06) para a partir de amanhã parar novamente a maior cidade do país. Não está em jogo apenas as 42 demissões. Está em jogo nosso direito de lutar para melhorar de vida utilizando do nosso legítimo instrumento que é a greve. Além disso, sabemos que os trabalhadores de todo país estão atentos aos acontecimentos na nossa categoria, pela sua importância política e social, por isso é preciso dar o exemplo, não aceitar nenhuma demissão, lotar a assembleia esta noite e, caso Alckmin e seus capachos não recuem, parar São Paulo no primeiro dia da Copa da FIFA.Como disse o companheiro Alex Fernandes, Secretário-Geral do Sindicato dos Metroviários e militante da CST-PSOL: “Não tem arrego! Reintegração já! Ou greve dia 12!”.
Unificar as lutas em curso!Defender os Metroviários de São Paulo!
Todas as lutas em curso devem se unificar e defender dos Metroviários de São Paulo. Vivemos uma conjuntura marcada peloascenso das greves e protestos dos trabalhadores e da juventude. A forte greve das estaduais paulistas, as marchas constantes do MTST e todas as demais categorias e setores em luta precisam unificar suas ações e defender o direito de greve de nossa classe que está sendo atacado por Alckmin nestas demissões.
As centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB e UGT) que se dispuseram a mediar a negociação da nossa categoria com o governo, mesmo após não fazerem nada pela nossa greve, devem passar imediatamente das palavras à ação. Além de dizer formalmente que são contra as demissões, devem mobilizar suas categorias, com paralisações e protestos das mais em defesa da reintegração dos metroviários e do direito de greve.
Metroviários de São Paulo
Unidos Pra Lutar