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Durante a tarde dessa sexta-feira, 25/04, a presidente Dilma Rousseff esteve em Belém para cumprir parte de sua agenda no Pará na entrega de motoniveladoras do PAC2. Numa verdadeira “festa” com a presença do que há de pior na política paraense, como Jáder Barbalho (PMDB), Anivaldo Vale (PR), o prefeito de Belém Zenaldo Coutinho (PSDB) e tantos outros responsáveis pelo caos social e a corrupção, Dilma, seu Ministro da Agricultura, Miguel Rosseto e os prefeitos presentes de vários partidos discursaram como se tudo estivesse muito bem no Brasil.
A presidente não contava, porém, que os servidores das universidades, em greve há quase 40 dias, os servidores do INCRA e de outros órgãos, também em campanha salarial e a juventude do Vamos à Luta fossem denunciar seus desmandos na solenidade. Com faixas e com palavras de ordem que exigiam a negociação imediata da greve, o fortalecimento dos órgãos públicos e mais verbas pra saúde e educação ao invés da Copa, os manifestantes mostraram para o governo que, ao contrário de sua propaganda enganosa e sua política de pão e circo, a situação do país já não é mais a mesma depois das jornadas de junho e com o cenário de greves que se espalha.
Já no fim do discurso de Dilma, quando o grupo de sindicalistas e estudantes se retirava do Cidade Folia, local onde ocorria o evento, fomos surpreendidos por um grupo de militantes pagos do PT e PMDB que cercaram nossa militância e agrediram com empurrões e chutes a companheira Neide Solimões, dirigente do SINTSEP-PA e da CONDSEF e David Paixão, estudante secundarista do Colégio Pedroso e militante do Vamos à Luta. Antes, durante a solenidade, esse mesmo grupo já estava provocando os grevistas, com palavras de ordem para blindar o governo.
Repudiamos essa ação reacionária dos bate-paus do governo e seus mandatários. Esse setor representa o que há de mais degenerado no movimento, não à toa foram atropelados pelas massas nas jornadas de junho. Servem apenas para tentar dar alguma legitimidade ao governo nas ruas. Esses setores são as direções hoje das principais centrais sindicais e de entidades estudantis como a CUT e a UNE. São os que atuam para não haver greve nas universidades e no serviço público para não desgastar Dilma. As greves que estão ocorrendo em todo o país, como a dos garis do Rio de Janeiro ou dos metalúrgicos do estaleiro Brasa em Niterói, acontecem a revelia desses setores que atuam para abafar e domesticar as rebeliões. Já não conseguem mais fazer isso porque os debaixo já não agüentam viver como antes e os de cima já não podem governar como até então.
Dilma, Lula e o PT ao se aliarem com as principais oligarquias do país, como o corrupto Jáder Barbalho, optaram por aplicar todo o receituário de arrocho salarial e ataques aos direitos dos trabalhadores e da juventude. Esse é o governo da corrupção na Petrobrás e do reajuste zero para os servidores públicos. Não nos representa! Seguiremos denunciando esse governo onde estiver em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
Belém, 25 de abril de 2014
Corrente Socialista dos Trabalhadores CST-PSOL
A presidente não contava, porém, que os servidores das universidades, em greve há quase 40 dias, os servidores do INCRA e de outros órgãos, também em campanha salarial e a juventude do Vamos à Luta fossem denunciar seus desmandos na solenidade. Com faixas e com palavras de ordem que exigiam a negociação imediata da greve, o fortalecimento dos órgãos públicos e mais verbas pra saúde e educação ao invés da Copa, os manifestantes mostraram para o governo que, ao contrário de sua propaganda enganosa e sua política de pão e circo, a situação do país já não é mais a mesma depois das jornadas de junho e com o cenário de greves que se espalha.
Já no fim do discurso de Dilma, quando o grupo de sindicalistas e estudantes se retirava do Cidade Folia, local onde ocorria o evento, fomos surpreendidos por um grupo de militantes pagos do PT e PMDB que cercaram nossa militância e agrediram com empurrões e chutes a companheira Neide Solimões, dirigente do SINTSEP-PA e da CONDSEF e David Paixão, estudante secundarista do Colégio Pedroso e militante do Vamos à Luta. Antes, durante a solenidade, esse mesmo grupo já estava provocando os grevistas, com palavras de ordem para blindar o governo.
Repudiamos essa ação reacionária dos bate-paus do governo e seus mandatários. Esse setor representa o que há de mais degenerado no movimento, não à toa foram atropelados pelas massas nas jornadas de junho. Servem apenas para tentar dar alguma legitimidade ao governo nas ruas. Esses setores são as direções hoje das principais centrais sindicais e de entidades estudantis como a CUT e a UNE. São os que atuam para não haver greve nas universidades e no serviço público para não desgastar Dilma. As greves que estão ocorrendo em todo o país, como a dos garis do Rio de Janeiro ou dos metalúrgicos do estaleiro Brasa em Niterói, acontecem a revelia desses setores que atuam para abafar e domesticar as rebeliões. Já não conseguem mais fazer isso porque os debaixo já não agüentam viver como antes e os de cima já não podem governar como até então.
Dilma, Lula e o PT ao se aliarem com as principais oligarquias do país, como o corrupto Jáder Barbalho, optaram por aplicar todo o receituário de arrocho salarial e ataques aos direitos dos trabalhadores e da juventude. Esse é o governo da corrupção na Petrobrás e do reajuste zero para os servidores públicos. Não nos representa! Seguiremos denunciando esse governo onde estiver em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
Belém, 25 de abril de 2014
Corrente Socialista dos Trabalhadores CST-PSOL
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