quinta-feira, 22 de maio de 2014

Se depender de Belém, não vai ter Copa


Na noite do dia 20, centenas de estudantes, trabalhadores e ativistas de diversos movimentos sociais, se reuniram na mais famosa Praça de Belém (Praça da República) e caminharam rumo ao Polo Joalheiro São José Liberto (um antigo presídio que em 1998 foi transformado em centro de produção e comercialização de jóias e semi-jóias), onde estava exposta a taça da Copa da Fifa. Os manifestantes, portando faixas e cartazes, avisavam que "não vai ter Copa e nem aumento", sinalizando o que ainda pode acontecer caso os governos matenham sua intransigência. Seguindo rumo ao antigo presídio, os militantes pediam a revogação do aumento do preço da passagem de ônibus (que subiu de R$2,20 para R$2,40, quase 10%), e denunciavam que "enquanto a bola rola, falta saúde, falta escola", uma amostra a todos os belenenses quanto à insatisfação popular contra a negligência com as políticas públicas, contra a corrupção e contra as injustiças praticadas por Dilma e sua turma para atender aos interesse da Copa da Fifa. Em frente ao Polo, um forte aparato de segurança impediu a aproximação dos manifestantes, e o confronto com a polícia de Jatene (PSDB-PA) foi inevitável. A taça foi retirada às pressas e o evento acabou uma hora antes da hora prevista.A disposição da aguerrida militância de esquerda de Belém demonstrou que ainda é possível impedir a realização da Copa.

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